Caríssimos Irmãos,
Tendo hoje lido alguns tópicos em grupos, sobre cartas de manifestos dirigidas à nação e ao governo, emitidas pelo GOB, GOERJ, CMSB em momentos separados, em sinal de repudio e protesto à falta de vergonha e à roubalheira aos cofres públicos praticadas justamente por nossos representantes no governo, e do próprio governo, unidos a outros grupos de gangster, comecei então a fazer alguns questionamentos sobre nossa expressão de força, enquanto Ordem e, a esta atitude onde se busca encontrar retorno, neste momento, com este tipo de ação (cartas de manifesto), depois de refletir sobre o assunto, acabei chegando à conclusão de que muito pouco ou quase nada, em resultados de retorno isto nos trará. Pois hoje somos uma Maçonaria fracionada, onde irmãos “brigam” com irmãos, e inclusive alguns fazem “beicinhos”, mas somente com seus próprios irmãos, bem diferente do passado, então, que tipo de resposta esperamos ouvir agindo desta forma...? Nenhuma, pois eles (Governo), não nos vêem mais, como os detentores da força, da Unidade, da União, da verdadeira fraternidade universal. Creio eu, e esta é somente minha visão destes fatos, que deveríamos começar este movimento por dentro, escavando na própria carne, remexendo por trás da fachada das aparências. Acabando com a política interna dentro de nossa Ordem, exterminando também, com as vaidades, com o egoísmo, com a pavonisse, com as bobagens, com as coisas menores, com irmãos não reconhecendo irmãos, alguns, até tratando irmãos com desprezo e indiferença, começaríamos assim a dar novamente (alguns inclusive a aprender), nossos primeiros três passos, rumo a retidão, ao acerto, na busca da unidade, da força e da fraternidade universal, pois penso que este é o momento ideal para se fazer a história, como diz a famosa música, quem sabe faz a hora, não espera acontecer, e nós sabemos, pois a Ordem da qual fazemos parte já viveu momento igual, momento de dificuldades politicamente no País, e mostrou naquela oportunidade, a força da fraternidade, da unidade, da união, mas naquela época tínhamos Lideres, diferente de hoje, e uso como exemplo, Gonçalves Ledo e José Bonifácio, homens de grupos diferentes, mas que unidos pelo mesmo objetivo conquistaram êxito, trazendo os resultados esperados. (aqui temos o dever de fazer um parêntese, pois temos um erro histórico com o esquecimento irretratável pelos historiadores aos méritos de Gonçalves Ledo) que fique registrado. Esta é hora de trazermos à superfície, nossos ideais, ideais de uma maçonaria realmente universal e forte, irmãos unidos por pensamentos e objetivos, por uma causa maior, como ela própria já o fez no passado, precisamos com urgência recuperar nossa força de unidade, e isto somente acontecerá quando alguém com extrema capacidade de liderança e com muita habilidade de negociação apareça e, consiga através de muito trabalho, unir a todos os irmãos, de todas as Potências e a todos os Grãos Mestrados da América latina, que unidos conclamem, em um único, uníssono GRITO, para que todos os irmãos desembainhem suas espadas e juntem-se em busca da retomada das VIRTUDES, pela recuperação da VERGONHA e dos PRINCIPIOS MORAIS, creio que assim conseguiríamos então trazer, somados a este movimento, o povo, e aí sim, acredito com toda a certeza que encontraríamos ouvidos, e muitos, que nos escutassem. Os irmãos maçons que estão fazendo parte do governo teriam mais segurança para suas ações e ao mesmo tempo, aqueles que não estão no caminho da retidão em atitudes e atos, se sentirão ameaçados por lembrar-se de seus juramentos. Hoje, da forma como nos encontramos, não acredito que se consiga algum retorno, no Maximo, com esta forma de protesto, somente para mostrarmos, como uma parda lembrança, como fotos amareladas do passado (olha estamos aqui e estamos vendo tudo isto viu), e muito menos ainda, com atos isolados como falam alguns, pois em correntes com elos abertos e enfraquecidos não se pode imprimir força, sob o risco de rompê-la por completo e definitivamente, imagine um malho imprimindo força no cinzel, trincado, que trabalho conseguira fazer na pedra bruta...? Nenhum, pois o cinzel se romperia na primeira pancada. Vejo que hoje temos na verdade, uma carência ou ausência total de homens com boa formação de personalidade, e isto mundialmente, de homens que não se corrompam pelo poder, pela ganância, pela vaidade, pelo egoísmo, mostrando sim, senso de responsabilidade e liderança para que possa lidar com tanto poder como este dado aos governantes no exercício da democracia, que saiba, como um bandeirante abrir o caminho através da mata fechada, para seu povo encontrar o rumo da luz, da dignidade, da honra, da felicidade, da satisfação em poder sustentar sua família com seu trabalho, de leis que os ampare, de educação justa, do respeito, da saúde, de igualdade, de liberdade com segurança, da certeza de ter governantes justos e perfeitos. Meus irmãos, daria para ficarmos aqui escrevendo muito tempo, pois este assunto é muito rico para quem gosta de refletir sobre os acontecimentos atuais, traçando uma ligação comparativa e profunda da atuação de homens de nossa sublime Arte Real de hoje e do passado. Peço desculpas àqueles que não concordam com minhas palavras, mas parafraseando a meu mestre Astaphai, eu pensei, escrevi e ouvirei com tolerância.
“Julga tuas ações, como severo juiz.” (Pitágoras)
(*)Oriente de Florianópolis (SC)
N.:E.: (1) Com este artigo do Irmão Nelson Malavolta, recebido tempos atrás (mas que parece-nos, por enquanto, atemporal), estamos
inaugurando esta nova seção, com o mesmo título do referido artigo.
Solicitamos aos IIr.: que desejem colaborar e que tenham artigos históricos de nossa Ordem, que nos enviem.
Tendo hoje lido alguns tópicos em grupos, sobre cartas de manifestos dirigidas à nação e ao governo, emitidas pelo GOB, GOERJ, CMSB em momentos separados, em sinal de repudio e protesto à falta de vergonha e à roubalheira aos cofres públicos praticadas justamente por nossos representantes no governo, e do próprio governo, unidos a outros grupos de gangster, comecei então a fazer alguns questionamentos sobre nossa expressão de força, enquanto Ordem e, a esta atitude onde se busca encontrar retorno, neste momento, com este tipo de ação (cartas de manifesto), depois de refletir sobre o assunto, acabei chegando à conclusão de que muito pouco ou quase nada, em resultados de retorno isto nos trará. Pois hoje somos uma Maçonaria fracionada, onde irmãos “brigam” com irmãos, e inclusive alguns fazem “beicinhos”, mas somente com seus próprios irmãos, bem diferente do passado, então, que tipo de resposta esperamos ouvir agindo desta forma...? Nenhuma, pois eles (Governo), não nos vêem mais, como os detentores da força, da Unidade, da União, da verdadeira fraternidade universal. Creio eu, e esta é somente minha visão destes fatos, que deveríamos começar este movimento por dentro, escavando na própria carne, remexendo por trás da fachada das aparências. Acabando com a política interna dentro de nossa Ordem, exterminando também, com as vaidades, com o egoísmo, com a pavonisse, com as bobagens, com as coisas menores, com irmãos não reconhecendo irmãos, alguns, até tratando irmãos com desprezo e indiferença, começaríamos assim a dar novamente (alguns inclusive a aprender), nossos primeiros três passos, rumo a retidão, ao acerto, na busca da unidade, da força e da fraternidade universal, pois penso que este é o momento ideal para se fazer a história, como diz a famosa música, quem sabe faz a hora, não espera acontecer, e nós sabemos, pois a Ordem da qual fazemos parte já viveu momento igual, momento de dificuldades politicamente no País, e mostrou naquela oportunidade, a força da fraternidade, da unidade, da união, mas naquela época tínhamos Lideres, diferente de hoje, e uso como exemplo, Gonçalves Ledo e José Bonifácio, homens de grupos diferentes, mas que unidos pelo mesmo objetivo conquistaram êxito, trazendo os resultados esperados. (aqui temos o dever de fazer um parêntese, pois temos um erro histórico com o esquecimento irretratável pelos historiadores aos méritos de Gonçalves Ledo) que fique registrado. Esta é hora de trazermos à superfície, nossos ideais, ideais de uma maçonaria realmente universal e forte, irmãos unidos por pensamentos e objetivos, por uma causa maior, como ela própria já o fez no passado, precisamos com urgência recuperar nossa força de unidade, e isto somente acontecerá quando alguém com extrema capacidade de liderança e com muita habilidade de negociação apareça e, consiga através de muito trabalho, unir a todos os irmãos, de todas as Potências e a todos os Grãos Mestrados da América latina, que unidos conclamem, em um único, uníssono GRITO, para que todos os irmãos desembainhem suas espadas e juntem-se em busca da retomada das VIRTUDES, pela recuperação da VERGONHA e dos PRINCIPIOS MORAIS, creio que assim conseguiríamos então trazer, somados a este movimento, o povo, e aí sim, acredito com toda a certeza que encontraríamos ouvidos, e muitos, que nos escutassem. Os irmãos maçons que estão fazendo parte do governo teriam mais segurança para suas ações e ao mesmo tempo, aqueles que não estão no caminho da retidão em atitudes e atos, se sentirão ameaçados por lembrar-se de seus juramentos. Hoje, da forma como nos encontramos, não acredito que se consiga algum retorno, no Maximo, com esta forma de protesto, somente para mostrarmos, como uma parda lembrança, como fotos amareladas do passado (olha estamos aqui e estamos vendo tudo isto viu), e muito menos ainda, com atos isolados como falam alguns, pois em correntes com elos abertos e enfraquecidos não se pode imprimir força, sob o risco de rompê-la por completo e definitivamente, imagine um malho imprimindo força no cinzel, trincado, que trabalho conseguira fazer na pedra bruta...? Nenhum, pois o cinzel se romperia na primeira pancada. Vejo que hoje temos na verdade, uma carência ou ausência total de homens com boa formação de personalidade, e isto mundialmente, de homens que não se corrompam pelo poder, pela ganância, pela vaidade, pelo egoísmo, mostrando sim, senso de responsabilidade e liderança para que possa lidar com tanto poder como este dado aos governantes no exercício da democracia, que saiba, como um bandeirante abrir o caminho através da mata fechada, para seu povo encontrar o rumo da luz, da dignidade, da honra, da felicidade, da satisfação em poder sustentar sua família com seu trabalho, de leis que os ampare, de educação justa, do respeito, da saúde, de igualdade, de liberdade com segurança, da certeza de ter governantes justos e perfeitos. Meus irmãos, daria para ficarmos aqui escrevendo muito tempo, pois este assunto é muito rico para quem gosta de refletir sobre os acontecimentos atuais, traçando uma ligação comparativa e profunda da atuação de homens de nossa sublime Arte Real de hoje e do passado. Peço desculpas àqueles que não concordam com minhas palavras, mas parafraseando a meu mestre Astaphai, eu pensei, escrevi e ouvirei com tolerância.
“Julga tuas ações, como severo juiz.” (Pitágoras)
(*)Oriente de Florianópolis (SC)
N.:E.: (1) Com este artigo do Irmão Nelson Malavolta, recebido tempos atrás (mas que parece-nos, por enquanto, atemporal), estamos
inaugurando esta nova seção, com o mesmo título do referido artigo.
Solicitamos aos IIr.: que desejem colaborar e que tenham artigos históricos de nossa Ordem, que nos enviem.
Um comentário:
Prezado Senhor Nelton Malavolta,
Venho através deste primeiramente pra me desculpar, pois na verdade não é um comentário, mas como tentei um contato consigo ou outro membro da União Catarinense 6 de Florianópolis, através do site, não consegui por diversas vezes enviar uma mensagem, fazendo uma pesquisa no google, encontrei esta forma, desculpe-me. Gostaria, se possível fazer um contato telefônico ou melhor pessoalmente com os senhores, pois tenho vontade de ingressae na Augusta Ordem. Desde já, coloco-me á disposição para maiores esclarecimentos/dúvidas.
Atenciosamente,
Márcio Andrade
(48) 9114-5484
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